Publicação faz parte do programa “Cidadania e Justiça também se aprendem na escola”, que já impactou cerca de 7 milhões de crianças ao longo de três décadas

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) lançou, nesta segunda-feira (10), a 6ª edição da Cartilha da Justiça, publicação educativa que apresenta às crianças os fundamentos do sistema judiciário brasileiro. A iniciativa integra o programa “Cidadania e Justiça também se aprendem na escola” que, há mais de 30 anos, busca aproximar o Poder Judiciário da sociedade por meio da educação. O programa é organizado pelo desembargador Roberto Bacellar (TJPR), coordenador-geral, e pela Juíza Nartir Weber (TJBA), coordenadora executiva.

Segundo o desembargador Bacellar, esta nova etapa vai ampliar o projeto para mais escolas. “Com essa edição é provável que sejam atingidos 10 milhões de exemplares. Com isso o programa cumpre sua finalidade de criar agentes multiplicadores. A partir das crianças vamos transformar a nação”, disse.

Durante a reunião do Conselho de Representantes da AMB, o coordenador também lançou a 2ª edição do Manual de Aplicação do programa e antecipou o lançamento de um curso pela ENM para criar formadores para a aplicação do programa.

Desde sua criação, em 1992, o programa já impactou cerca de 7 milhões de crianças e contou com o apoio de diversos parceiros em diferentes regiões do Brasil.

A Cartilha da Justiça tem como protagonista os personagens Brasilzinho e Têmis, que, de forma lúdica e acessível, ensinam às crianças sobre a organização do Estado, a separação dos Poderes e os direitos e deveres de cada cidadão. O material é um dos pilares do programa e tem passado por constantes atualizações para acompanhar as mudanças sociais e educacionais do país.

Com essa nova edição, a entidade segue fortalecendo o elo entre educação e Justiça, promovendo o aprendizado dos valores constitucionais desde a infância e preparando as futuras gerações para exercerem plenamente sua cidadania.

“A ideia surgiu como uma maneira de nos comunicarmos melhor com a sociedade. Este é um programa perene que se consolida com o tempo, mas não tem relação de causa e efeito próxima no tempo. Ele transforma a realidade gradativamente. Por isso é importante ampliarmos essa iniciativa, contando com o apoio dos magistrados de todo o Brasil”, afirmou o desembargador Bacellar.

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