Lúcio Flávio - Enviado Especial

O segundo dia do XXI Congresso Brasileiro de Magistrados foi marcado por uma agenda cultural onde as ações de Juízes ligados à AMB ganharam espaço com lançamento de livros, trabalhos fotográficos e publicação de teses e monografias da Revista Nacional da Magistratura (ENM). O evento, realizado na parte da manhã desta quinta-feira (22), no estande da instituição, contou com a presença de representantes do judiciário sensibilizados com as várias facetas da arte. Para muitos, a intimidade com algum segmento cultural humaniza a figura do Magistrado.

“Não tenha dúvida sobre isso e essa questão tem sido uma das marcas da gestão do Presidente Calandra, ou seja, a de tornar a figura do Juiz mais humana possível perante a sociedade e essas ações têm contribuído para isso”, destacou o Vice-Presidente para Assuntos Culturais da AMB, Rosalvo Silva, que fez o lançamento oficial do livro de contos e poemas: Contos de desejos e Poemas de amor e ódio.

“O nosso objetivo é dar sequência às atividades, ampliando o leque de programações e atrações”,observou o Magistrado baiano. “Para o ano que vem, dando sequência as nossas publicações, vamos lançar uma coletânea de crônicas”, antecipou.

Com poesias e contos publicados nos dois livros o Juiz José Carlos Laitano, um dos membros da comissão cultural da AMB, diz que o ofício de julgar necessita da sensibilidade que exala da cultura. “É um complemento que o engrandece como ser humano, o aproximando da felicidade”, disse.

Concurso de fotos – Durante o encontro também foi divulgado o vencedor do primeiro Concurso Nacional de Fotografia da AMB, com a entrega do certificado ao premiado. O prêmio foi para o Magistrado baiano, Edson Sousa, com o registro singelo e espontâneo de duas mães de santo da irmandade da Boa Morte, pelas ruas de Salvador. “O mundo da fotografia é maravilhoso e cheio de detalhes, foi uma honra ser prestigiado com esse prêmio”, agradeceu.

Para o Juiz Luiz Fernando Keppen, existem muitos dramas humanos nos trabalhos dos Magistrados. “Exteriorizar o lado artístico do Juiz demostra que temos sensibilidade”, disse. 

Uma exposição permanente valorizando a atuação da mulher na Magistratura brasileira também é destaque do XXI Congresso Brasileiro de Magistrados. Quem passou pelos corredores do evento, teve a chance de conferir a trajetória de Juízas que fizeram e ainda fazem história no judiciário como a pioneira, Auri Moura Costa, e as recentes Ellen Gracie e Cármen Lúcia, além da mártir, Patrícia Acioli. Além disso, os Magistrados também podem aproveitar o estande para divulgar suas publicações.

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