Uma das ações mais importantes da campanha Mude um Destino é informar a sociedade sobre o processo de adoção, não apenas no tocante aos trâmites da Justiça, mas também sobre o ponto de vista psicológico. Pensando nisso, a Associação dos Magistrados Brasileiros desenvolveu a cartilha Adoção Passo a Passo. “Muitos são os brasileiros que desconhecem os processos e esse material reitera por meio da informação a importância e o sentido da tramitação legal. Alia informação aos conceitos da Psicanálise, desfazendo mitos e preconceitos ligados à filiação por adoção”, explica a psicóloga Maria Luiza Ghirardi, coordenadora do grupo Acesso Instituto Sedes Sapientiae e uma das autoras – ao lado de Márcia Regina Porto Ferreira  – da cartilha.

O texto foi elaborado com a preocupação de detalhar aspectos legais e psicossociais envolvidos no processo de adoção, na tentativa de desmistificar algumas falsas idéias relativas ao tema. Dividida em cinco capítulos, a cartilha apresenta os assuntos no sistema perguntas e respostas, facilitando a leitura e explicando detalhadamente cada ponto. “Nossa convicção é que a cartilha abra espaço para reflexões que promovam queda de preconceitos ligados à adoção e uma compreensão mais afinada das necessidades da criança e do adolescente que trazem uma história singular que precisa ser preservada” salienta a psicóloga.

A publicação destaca ainda a importância de se considerar a história de cada criança, a escuta de sua subjetividade e a desmistificação da adoção como única saída para as situações de abandono. Um dos pontos centrais da cartilha, assim como da campanha, é a reafirmação do que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê o abrigamento como medida excepcional e transitória.

Isso porque, apesar de muitas dessas instituições esforçarem-se para manter um ambiente saudável e acolhedor, infelizmente, muitos são os casos em que o abrigamento mostra-se insatisfatório para a promoção de saúde e felicidade das crianças. “No momento, estão sendo estudadas e iniciadas ações no sentido da implantação de programas governamentais com famílias acolhedoras, principalmente diante dos casos em que a separação dos familiares é e deve ser temporária, tais como nos casos de internações hospitalares e de reclusões carcerárias parentais”, destaca Maria Luiza. 

Para pedir um exemplar da cartilha, mande um e-mail para: [email protected] e para ter acesso à íntegra do texto clique aqui.

 

 

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