CPJ e FGV realizam pesquisa sobre recuperação de crédito; saiba como participar
Trabalho é feito em parceria com Fonajem, IRB, UFF e UERJ
Filiados à Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) podem participar do estudo “Métricas de qualidade e efetividade da justiça brasileira: o tempo e o custo de um processo de recuperação de crédito”, promovido pelo Centro de Pesquisas Judiciais (CPJ) e pelo Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário da Fundação Getúlio Vargas (CIAPJ/FGV). O prazo vai até 1º de fevereiro.
A ideia do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e diretor do CPJ, Luis Felipe Salomão, é avaliar o custo e o tempo de ações de recuperação judicial e identificar os gargalos do processo sob a ótica de magistrados, advogados e empresas recuperandas. “O estudo vai servir de estímulo aos investimentos. Queremos fazer com que os investidores entendam o sistema financeiro brasileiro”, declarou o ministro em entrevista à AMB.
Banco Mundial, Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tribunais de justiça, advogados especializados, magistrados e empresas recuperandas integram o estudo que analisará, também, elementos que possam ter contribuído para uma melhor avaliação de outros países no ranking do Doing Business. Cada um deles responderá um formulário específico.
Acesse aqui o formulário para magistrados.
Os dados serão tabulados e discutidos até chegar aos resultados preliminares, que devem ser detalhados para produção do relatório e realização do evento de divulgação. Para a pesquisadora colaboradora da FGV e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Renata Braga, a expectativa é que “o aprofundamento sobre a legislação e o procedimento acerca do tema sejam funcionais para todos os envolvidos”.
O trabalho é realizado em parceria com o Fórum Nacional de Juízes de Competência Empresarial (Fonajem), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), com apoio do Instituto Recupera Brasil (IRB). A previsão é que o trabalho seja concluído até o fim do primeiro semestre de 2021.
Em caso de dúvida, entre em contato com a pesquisadora Fernanda Bragança pelo e-mail [email protected].
Melissa Duarte
Assessoria de Comunicação da AMB